Ao justificar a medida, o governador afirmou que a proposta será reformulada com base em uma escuta mais ampla da sociedade civil. Segundo ele, o objetivo é manter uma política de sustentabilidade responsável, sem gerar insegurança jurídica ao setor agrícola. “Estou retirando esse projeto para sua reconstrução, pois a proposta causou grande preocupação aos produtores rurais de nosso Estado”, declarou.
Wanderlei Barbosa também reforçou que o incentivo à produção agrícola continuará sendo prioridade, desde que respeite as legislações ambientais vigentes e promova a recuperação de áreas degradadas. “Vocês [produtores] podem contar com a sensibilidade do nosso governo. Estimular a produção, o crescimento econômico, a geração de empregos, tudo isso faz parte de um governo que respeita o setor produtivo”, afirmou.
O presidente da Aleto, Amélio Cayres, garantiu que o Legislativo está comprometido em colaborar com a construção de uma proposta mais inclusiva e madura. “Vamos trabalhar na elaboração de um projeto juntamente com as entidades, com quem produz, um projeto maduro que respeite a legislação ambiental. Esta Casa estará sempre aberta para fazer a discussão necessária”, disse.
A decisão do governador foi influenciada por um estudo de revisão do projeto, elaborado por representantes do setor produtivo rural. Paulo Carneiro, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Tocantins (Faet), destacou a importância da parceria entre governo e produtores na busca por soluções eficazes. “Temos caminhado unidos com o propósito de trabalhar com o governo para resolvermos os problemas do Estado”, afirmou.
Também participaram da reunião o deputado federal Alexandre Guimarães (MDB), o secretário da Agricultura e Pecuária, Jaime Café, o presidente do Instituto Natureza do Tocantins, Cledson Lima, e representantes da Faet/Senar, Sistema OCB/TO, Frísia, Aprosoja, Novilho Precoce e Sinobras Florestal.